domingo, 29 de maio de 2011

Fácil seria se deixássemos a vida fluir, seguir naturalmente cada dia seu curso natural, sem expectativas inatingíveis, sem nos cobrar, sem exigências, simplesmente viver... viver a saúde, viver a amizade, viver um almoço, viver nós mesmos e tudo que somos. Deixar a ambição de lado, a cobrança diária, a pressão para não falhar nunca, nos libertar, deixar aquela criança escondida correr, brincar, sem seguir um padrão, sem ser um robô pré programado, ser simplesmente você, livre, cheio de vida, cheio de liberdade, para correr, cair, se sujar, rolar na areia, sentir a água gelada, entrar no mar de roupa e tudo. Esse é o verdade sentido do viver pleno, do viver sabendo que a vida não é simplesmente isto ou aquilo, a vida é maior, tem tantas oportunidades a nos oferecer e se tentarmos segurar tudo em nossa mão escapará não tem outro jeito. Agora se a mão for aberta, se deixarmos a vida fluir, ventos levarão um pouquinho da nossa areia mas novas tempestades trarão areias novas, areias nunca vistas. E a areia liberta pelo mar conhecerá nova vida, novas ondas. Seremos espectadores do mar da vida, que traz dias ensolarados, tempestades, leva nossa areia embora, mas que vale a pena, que nos faz sentir ora imensos, ora pequeninhos, ora merecedores e únicos, ora prepotentes e muito a aprender, mas sempre privilegiados pelo dom da vida.

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