Ir ao mar quase todos os dias, todos os fins de tarde, fisesse sol ou chuva, estivesse nevoeiro ou céu limpo.
Descalçava-me quase sempre para sentir a areia nos meus pés, inspirava o cheiro a maresia e fechava os olhos.
Deixava-me estar ali sentada a comungar a serenidade que vinha até mim empoleirada nas ondas que se desfazem aos meus pés.
Este ritual acalmava-me a alma, pelo menos durante o tempo que ali estava...nunca havia pressa para volar a casa que, afinal estava vazia a minha espera. Muitas vezes fui despertada pela lua que tinha vindo ocupar o lugar do sol.
Outras tantas foi o frio que se estranhava no meu corpo e me impelia a procurar um local mais ameno.
Paz, silêncio, leveza de espírito...mente liberta, corpo solto....só eu.
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